Tempo - São Martinho (Países Baixos) (Sint Maarten)

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São Martinho (Sint Maarten)

São Martinho é um país constituinte do Reino dos Países Baixos. Compreende a parte meridional da ilha caribenha de São Martinho. A parte setentrional da ilha é uma coletividade ultramarina da República Francesa (Saint-Martin). A capital é Philipsburg. A população total da parte neerlandesa da ilha é de 37.000 habitantes numa área de 34 km².

Até 10 de outubro de 2010 São Martinho era parte das Antilhas Neerlandesas (ou Antilhas Holandesas), coletividade que foi extinta por decisão das populações residentes de suas partes constituintes.

Em 2001, no censo das Antilhas Neerlandesas, a população dessa região era de habitantes, com uma densidade populacional de 900 hab./km². A ilha é sede da Universidade Americana da Escola de Medicina do Caribe.

Em 1493, durante a segunda viagem de Cristóvão Colombo às Índias Ocidentais, primeiramente ao avistar a ilha, ele chamou-a de Isla de San Martín, em homenagem a São Martinho de Tours, porque era 11 de novembro, dia do referido santo. No entanto, embora tenha reivindicado o território como espanhol, Colombo nunca desembarcou na ilha, e a Espanha não fez do povoamento da ilha uma prioridade.

Os franceses e neerlandeses, por outro lado, cobiçavam a ilha. Enquanto os franceses queriam colonizar as ilhas entre Trindade e as Bermudas, os neerlandeses acharam São Martinho um intermédio conveniente entre suas colônias em Nova Amsterdã (Nova Amesterdão, em português europeu; atual Nova Iorque) e o Brasil (Nova Holanda). Com poucas pessoas habitando a ilha, os neerlandeses fundaram facilmente um povoado naquele local em 1631, erguendo o Forte de Amsterdam como uma proteção contra invasores. Jan Claeszen Van Campen tornou-se seu primeiro governador, e logo depois a Companhia Neerlandesa das Índias Orientais começou suas operações de mineração de sal. Colônias britânicas e francesas também se estabeleceram na ilha. Observando essas colônias prósperas e pretendendo manter o controle do comércio de sal, os espanhóis acharam São Martinho muito mais atraente. A Guerra dos Oitenta Anos que se disputava entre a Espanha e os Países Baixos também incentivou os ataques.

O exército espanhol tomou São Martinho aos neerlandeses em 1633, assumindo o controle e expulsando todos ou quase todos os colonos da ilha. Em Point Blanche, eles construíram o que é hoje o Antigo Forte espanhol para assegurar o território. Mesmo que os neerlandeses tenham retaliado em várias tentativas de ganhar de volta São Martinho, eles falharam. Quinze anos após a Espanha conquistar a ilha, a guerra dos oitenta anos terminou. Desde que eles não precisavam mais da base no Caribe e São Martinho quase não dava lucro, a Espanha perdeu o interesse de o continuar defendendo. Em 1648, eles desertaram a ilha.

Com São Martinho novamente livre, tanto os neerlandeses como os franceses aproveitaram a chance para restabelecer as suas colônias. Os colonos neerlandeses vieram de Santo Eustáquio, enquanto os franceses vieram de São Cristóvão. Depois de alguns conflitos iniciais, ambos os lados perceberam que não cederiam facilmente. Preferindo evitar uma guerra total, foi assinado o Tratado de Concórdia em 1648, que dividiu a ilha em duas. Durante a negociação do tratado, os franceses tinham uma frota de navios fora da costa, que usaram como uma ameaça para negociar mais terra para si. Apesar do tratado, as relações entre os dois lados nem sempre foram cordiais. Entre 1648 e 1816, os conflitos mudaram as fronteiras dezesseis vezes. No final, os franceses saíram à frente com, contra do lado neerlandês.

Embora os espanhóis tivessem sido os primeiros a importar escravos para a ilha, seus números foram poucos. Mas com os novos cultivos de algodão, tabaco e açúcar, números maciços de escravos foram importados para trabalhar nas plantações. A população escrava rapidamente se tornou maior do que a dos proprietários de terras. Submetidos a tratamento cruel, os escravos faziam rebeliões, e seus números avassaladores eram impossíveis de ignorar. Em 12 de julho de 1848, os franceses aboliram a escravidão (escravatura, em português europeu) desse lado de São Martinho. Quinze anos mais tarde os neerlandeses os seguiram.

 
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