Língua suázi
O suázi ou suáti (SiSwati) é uma língua bantu do grupo angune (nguni), falada em Essuatíni (antiga Suazilândia) e na África do Sul. O número de falantes é estimado em torno de 1,5 milhão de pessoas, e o idioma é lecionado em escolas tanto de Essuatíni em si como nas regiões de Mpumalanga e KaNgwane na África do Sul. O suázi é, juntamente com o inglês, a língua oficial de Essuatíni, e uma das onze línguas oficiais da África do Sul.
A forma Swazi, que deu origem ao português "suázi", vem de isiSwazi, nome do idioma em zulu - língua falada por muitos dos falantes nativos do suázi. O idioma tem forte parentesco com o phuthi (outra das principais línguas angunes do ramo tekela), falada no sul do Lesoto e no norte da província sul-africana do Cabo Oriental. O suázi também é parente das línguas angunes do ramo zunda, como o zulu (falado nas fronteiras linguísticas imediatamente adjacentes), o ndebele do norte (falada no Zimbabwe) e o xhosa (falado no sul do Lesoto e nas províncias sul-africanas do Cabo Oriental e Ocidental).
O suázi é falado em Essuatíni e são quatro os dialetos, correspondendo às quatro regiões administrativas do país: Hhohho, Lubombo, Manzini, Shiselweni.
O suázi tem pelo menos duas grandes variantes: o padrão, variante principal, falada principalmente no norte, centro e sudoeste do país; e a outra, menos prestigiada, falada no resto do país.
No extremo Sul, especialmente nas cidades como Nhlangano e Hlathikhulu, a variante é muito influenciada pelo zulu. Muitos suázis, dentre os quais os que falam tal variante, não a consideram como propriamente o suázi, considerando-a como o segundo dialeto do país. Um significativo número de falantes do suázi na África do Sul, principalmente na província Mpumalanga e no Soweto) são tidos, pelos falantes do suázi de Essuatíni como falantes não padrão do suázi.
Ao contrário da variante do sul de Essuatíni, a variante Mpumalanga é menos influenciada pelo idioma zulu, sendo assim mais próxima do suázi padrão. Porém, essa variante Mpumalanga se distingue por diferente entonação e ainda pelo padrão dos tons. Os padrões de entonação do suázi Mpumalanga são considerados como dissonantes para os suázis. Essa variante sul-africana é tida como bem influenciada por outras línguas da África do sul faladas em áreas próximas ao povo suázi.
Uma característica do dialeto mais prestigiado do suázi (falado no norte e centro de Essuatíni) é o estilo nobre de enunciação lenta, bastante enfática, que é considerado de forma anedótica como muito "melífluo" aos ouvidos.
A forma Swazi, que deu origem ao português "suázi", vem de isiSwazi, nome do idioma em zulu - língua falada por muitos dos falantes nativos do suázi. O idioma tem forte parentesco com o phuthi (outra das principais línguas angunes do ramo tekela), falada no sul do Lesoto e no norte da província sul-africana do Cabo Oriental. O suázi também é parente das línguas angunes do ramo zunda, como o zulu (falado nas fronteiras linguísticas imediatamente adjacentes), o ndebele do norte (falada no Zimbabwe) e o xhosa (falado no sul do Lesoto e nas províncias sul-africanas do Cabo Oriental e Ocidental).
O suázi é falado em Essuatíni e são quatro os dialetos, correspondendo às quatro regiões administrativas do país: Hhohho, Lubombo, Manzini, Shiselweni.
O suázi tem pelo menos duas grandes variantes: o padrão, variante principal, falada principalmente no norte, centro e sudoeste do país; e a outra, menos prestigiada, falada no resto do país.
No extremo Sul, especialmente nas cidades como Nhlangano e Hlathikhulu, a variante é muito influenciada pelo zulu. Muitos suázis, dentre os quais os que falam tal variante, não a consideram como propriamente o suázi, considerando-a como o segundo dialeto do país. Um significativo número de falantes do suázi na África do Sul, principalmente na província Mpumalanga e no Soweto) são tidos, pelos falantes do suázi de Essuatíni como falantes não padrão do suázi.
Ao contrário da variante do sul de Essuatíni, a variante Mpumalanga é menos influenciada pelo idioma zulu, sendo assim mais próxima do suázi padrão. Porém, essa variante Mpumalanga se distingue por diferente entonação e ainda pelo padrão dos tons. Os padrões de entonação do suázi Mpumalanga são considerados como dissonantes para os suázis. Essa variante sul-africana é tida como bem influenciada por outras línguas da África do sul faladas em áreas próximas ao povo suázi.
Uma característica do dialeto mais prestigiado do suázi (falado no norte e centro de Essuatíni) é o estilo nobre de enunciação lenta, bastante enfática, que é considerado de forma anedótica como muito "melífluo" aos ouvidos.
País
-
Essuatíni
Essuatíni é um país em desenvolvimento com uma economia pequena, baseada na agropecuária. Porém o país não é autossuficiente na produção de alimentos, sendo exportador da cana-de-açúcar e abrigando importantes reservas de carvão mineral. Seu PIB per capita é de US$, classificando a nação com renda média-baixa. Como membro da União Aduaneira da África Austral e do Mercado Comum da África Oriental e Austral, o seu principal parceiro comercial local é a África do Sul (a fim de garantir a estabilidade econômica, a moeda essuatiniana, o lilanguéni, está indexada ao rand sul-africano, que também é moeda oficial de Essuatíni). Os principais parceiros comerciais no exterior são os Estados Unidos e a União Europeia. A maior parte do emprego do país é fornecida pelos setores agrícola e manufatureiro. Essuatíni é membro da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, da União Africana, da Commonwealth e das Nações Unidas. -
África do Sul
Considerado uma economia de renda média alta pelo Banco Mundial, o país é considerado um mercado emergente. A economia sul-africana é a segunda maior do continente (atrás apenas da Nigéria) e a 25ª maior do mundo (PPC). Multiétnico, o país possui as maiores comunidades de europeus, indianos e mestiços da África. Apesar de 70% da população sul-africana ser composta por negros, este grupo é bastante diversificado e abrange várias etnias que falam línguas bantas, um dos idiomas que têm estatuto oficial. No entanto, cerca de um quarto da população está desempregada e vive com menos de 1,25 dólar por dia.