Misiones (Misiones Province)
Antes da chegada dos europeus, a província era povoada pelos índios guaranis. O primeiro europeu a chegar à região foi Sebastião Caboto, que, explorando o rio Paraná em dezembro de 1527, achou os saltos de Apipé.
Em 1541, Álvar Núñez Cabeza de Vaca chegou às Cataratas del Iguazú (em português: cataratas do Iguaçu).
No século XVII, a Companhia de Jesus chegou à zona. Os jesuítas iniciaram sua atividade criando reduções. Em poucos anos, chegaram a criar trinta delas. Graças a elas, os índios guaranis, que já começavam a praticar a agricultura, terminaram por adotar o sedentarismo.
Em 1811, o território foi anexado à república do Paraguai por Dr. José Gaspar García Rodríguez de Francia, quando as imensas terras dos jesuítas, que após a sua expulsão, em meados do século XVIII, haviam passado para as mãos do Estado Espanhol, foram arrendadas por baixo preço a camponeses livres.
Em 1814, Gervasio Antonio de Posadas, diretor das Províncias Unidas, anexou Misiones a Corrientes, gerando um problema de autonomia que se prolongou durante setenta anos. Em 1830, Corrientes invadiu a província, até que, em 1838, teve lugar a retomada paraguaia. A província foi cedida à Argentina em 1852 por Carlos Antonio López, pai de Francisco Solano López, em troca do reconhecimento argentino da independência paraguaia. Em 1865, se iniciou a guerra do Paraguai, chamada pelos paraguaios Guerra de La Triple Alianza. "''"Para a Argentina, a Guerra do Paraguai havia representado um passo decisivo para completar o processo de formação de seu estado nacional, pela eliminação ou incorporação da maioria das oposições provinciais ao governo de Buenos Aires. A oligarquia portenha sentia-se à vontade para aspirar à efetiva aplicação do Tratado da Tríplice Aliança, que lhe daria de presente todo o chaco paraguaio. O governo argentino, chefiado então por Sarmiento (que sucedera a Mitre), e tendo como ministro das relações exteriores Tejedor, empenhou-se em por em prática sua política anexionista.(...)As discussões e disputas se arrastaram por dois anos, tornando-se mais graves a partir de janeiro de 1872, quando o barão de Cotegipe assinou um tratado em separado com o governo títere de Asunción. Os protestos de Buenos Aires levaram a um clima em que a possibilidade de guerra contra o Império não era descartada. Principalmente porque o governo do Rio de Janeiro, apresentando-se como "benévolo", perante os paraguaios, contentou-se com a fixação de fronteiras nos limites reivindicados antes da guerra, e contestados por Solano López (...)Finalmente, a 3 de fevereiro de 1876, o Tratado de Irigoyen-Machain entre Buenos Aires e Asunción, aceito pelo Rio de Janeiro, encerrou a questão. Segundo ele, a Argentina teria uma parte do território do Chaco até o rio Pilcomayo, e as tropas brasileiras se retiravam do Paraguai, respeitando as cláusulas brasileiro-paraguaias de 1872.""
Como vemos, como resultado da Guerra, que se encerrou em 1870, além de Misiones, os paraguaios perderam a região do Chaco, correspondente à Província de Formosa para a Argentina.
Conforme transcrito acima, ambas as anexações foram definitivamente reconhecidas em 1876, depois do Tratado de Irigoyen-Machain que firmou a paz com a Argentina.
Em 10 de dezembro de 1953, a lei 14 294 dispôs a provincialização do Território Nacional de Misiones.
Mapa - Misiones (Misiones Province)
Mapa
País - Argentina
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
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ARS | Peso argentino (Argentine peso) | $ | 2 |
ISO | Linguagem |
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DE | Língua alemã (German language) |
ES | Língua castelhana (Spanish language) |
FR | Língua francesa (French language) |
GN | Língua guarani (Guarani language) |
IT | Língua italiana (Italian language) |