Goiás
Goiânia é a capital e maior cidade do estado, assim como sede da Região Metropolitana de Goiânia, a única no estado. Outras cidades importantes, fora da região metropolitana de Goiânia, são: Anápolis, Rio Verde, Itumbiara, Catalão, Luziânia, Águas Lindas de Goiás, Valparaíso de Goiás, Formosa, Planaltina, Jataí, Caldas Novas, Goianésia, que também são as maiores cidades em população do interior do estado. Seus municípios situados a leste formam a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, uma das duas RIDES no país. Ao todo, o estado possui 246 municípios.
Com 7,2 milhões de habitantes, é o estado mais populoso da Região Centro-Oeste e o 11º mais populoso do país. Possui, ainda, a nona maior economia entre as unidades federativas brasileiras. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, em 2022 registram-se 4,865,290 eleitores.
A história de Goiás remonta ao início do século XVIII, com a chegada dos bandeirantes vindos de São Paulo, atraídos pela descoberta de minas de ouro. Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, liderou a primeira bandeira com a intenção de se fixar no território, que saiu de São Paulo em 3 de julho de 1722. A região do Rio Vermelho foi a primeira a ser ocupada, onde fundou-se Vila Boa (mais tarde renomeada para Cidade de Goiás), que serviu como capital do território durante 200 anos. O processo de independência de Goiás se deu gradativamente, impulsionado pela formação de juntas administrativas. O desenvolvimento e povoamento do estado deu-se, de forma mais intensificada, a partir da mudança da capital para Goiânia, na década de 1930, e com a construção de Brasília, em 1960.
A origem do topônimo Goiás (anteriormente, Goyaz) é incerta e necessita de pesquisas mais aprofundadas. Usualmente, afirma-se que o termo viria da suposta tribo dos índios Goiases que teria habitado a região próxima a Cidade de Goiás e se extinguido rapidamente. Entretanto, não há qualquer vestígio físico ou imaterial da existência real de tal tribo. Há apenas relatos distantes, esparsos e divergentes que apontam que haveria um mito entre os indígenas e caboclos vicentinos, principais integrantes das bandeiras que iniciaram a ocupação de Goiás no século XVIII, dizendo que haveria no interior do continente um povo chamado “Goyá” ou “Guaiana” que possuía cerâmica e agricultura bem desenvolvidas e seriam parentes da Nação Tupi. Daí o termo “Guaiá”, forma composta de “Gua” e “iá”, que em Tupi significa, entre outras possibilidades, "indivíduo igual", "pessoas de mesma origem". Isto nos leva a supor que quando as bandeiras encontraram ouro na Serra Dourada, próximo à atual cidade de Goiás, o nome mítico "Guaiá" teria sido empregado para denominar a área pelos indígenas paulistas, que também pertenciam ao grupo Tupi. Como os únicos integrantes dos Tupis na região eram os Avá-Canoeiros, podemos concluir que eles tiveram na realidade contato com esta tribo. Outra conclusão possível e que seriam Kaiapós. Assim, o topônimo "Goiás" viria de um engano dos primeiros bandeirantes, motivado pelos mitos dos indígenas que compunham as bandeiras.
O nome Goiás, quando utilizado no meio de uma frase, dispensa o emprego de artigo, similarmente ao que acontece na designação dos estados de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Alagoas e de Minas Gerais.
Mapa - Goiás
Mapa
País - Brasil
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
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BRL | Real (Brazilian real) | R$ | 2 |
ISO | Linguagem |
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ES | Língua castelhana (Spanish language) |
FR | Língua francesa (French language) |
PT | Língua portuguesa (Portuguese language) |