Língua suaíli
O suaíli ou suaíle (Kiswahili), também chamado de suahíli e conhecido pelas formas vernáculas Swahili ou Kiswahili, é a língua banta com o maior número de falantes. É uma das línguas oficiais do Quénia, de Ruanda, da Tanzânia e de Uganda, embora os seus falantes nativos, os povos suaílis, sejam originários apenas das regiões costeiras do oceano Índico. É uma das línguas de trabalho da União Africana.
Essa língua africana pertence ao subgrupo sabaki das línguas bantu. É falada por cinquenta milhões de pessoas no mundo, incluindo, além dos países que a têm como língua oficial, Uganda e a República Democrática do Congo, onde é usada como língua franca. É também falado com alguma frequência nas áreas urbanas do Burundi e de Ruanda, no sul da Somália até ao norte de Moçambique (ao longo do litoral de África oriental), na Zâmbia e no sul da Etiópia. Existem também algumas comunidades de falantes de suaíli em Madagascar e nas ilhas Comores. Contudo, a maior parte dos seus falantes não a usa como língua materna. De fato, crê-se que apenas dois a três milhões dos cinquenta milhões estão nesta situação, o que significa que a grande maioria fala como língua materna algum outro idioma níger-congolês (por exemplo, bantu) ou cuxítico (somali, por exemplo).
O comoriano, falado nas ilhas Comores, às vezes é considerado um dialeto do suaíli, embora outras autoridades o considerem um idioma distinto.
O suaíli é a língua nativa de diversos grupos que habitaram e habitam uma faixa de 2500 km da costa leste da África. Em função do contato dos povos dessa área com comerciantes e navegadores de Língua árabe durante alguns séculos, o suaíli tem cerca de um quarto de suas palavras originadas do árabe. Outras influências foram a língua persa, alemão, português, inglês e idiomas da Índia. É oficial e segundo idioma na Tanzânia, no Congo e no Quênia. Em Uganda é obrigatória nas escolas de primeiro grau desde 1992, tendo sido declarada oficial em 2005. O suaíli e línguas correlatas são também faladas em Burundi, Ruanda, Moçambique, Somália, Zâmbia e Comores.
A palavra Kiswahili vem do árabe سواحل, transliterado como sawāhil; é o plural da palavra ساحل, sāhel, "fronteira" ou "litoral", usada como adjetivo de "negociantes do litoral" A adição do prefixo ki o define como um idioma. Waswahili se refere aos povos da "costa suaíli" e Uswahili indica a cultura dos suaíli." Sahel" também é o nome que se dá à região oriental do deserto do Saara.
O suaíli foi escrito com caracteres árabes até a era colonial da África, quando a escrita árabe foi substituída pelo alfabeto latino, através de missionários cristãos e de administradores coloniais. Um dos mais antigos documentos em suaíli, é um poema épico, Utendi wa Tambuka ("A História de Tambuka"), de 1728, em escrita árabe.
Essa língua africana pertence ao subgrupo sabaki das línguas bantu. É falada por cinquenta milhões de pessoas no mundo, incluindo, além dos países que a têm como língua oficial, Uganda e a República Democrática do Congo, onde é usada como língua franca. É também falado com alguma frequência nas áreas urbanas do Burundi e de Ruanda, no sul da Somália até ao norte de Moçambique (ao longo do litoral de África oriental), na Zâmbia e no sul da Etiópia. Existem também algumas comunidades de falantes de suaíli em Madagascar e nas ilhas Comores. Contudo, a maior parte dos seus falantes não a usa como língua materna. De fato, crê-se que apenas dois a três milhões dos cinquenta milhões estão nesta situação, o que significa que a grande maioria fala como língua materna algum outro idioma níger-congolês (por exemplo, bantu) ou cuxítico (somali, por exemplo).
O comoriano, falado nas ilhas Comores, às vezes é considerado um dialeto do suaíli, embora outras autoridades o considerem um idioma distinto.
O suaíli é a língua nativa de diversos grupos que habitaram e habitam uma faixa de 2500 km da costa leste da África. Em função do contato dos povos dessa área com comerciantes e navegadores de Língua árabe durante alguns séculos, o suaíli tem cerca de um quarto de suas palavras originadas do árabe. Outras influências foram a língua persa, alemão, português, inglês e idiomas da Índia. É oficial e segundo idioma na Tanzânia, no Congo e no Quênia. Em Uganda é obrigatória nas escolas de primeiro grau desde 1992, tendo sido declarada oficial em 2005. O suaíli e línguas correlatas são também faladas em Burundi, Ruanda, Moçambique, Somália, Zâmbia e Comores.
A palavra Kiswahili vem do árabe سواحل, transliterado como sawāhil; é o plural da palavra ساحل, sāhel, "fronteira" ou "litoral", usada como adjetivo de "negociantes do litoral" A adição do prefixo ki o define como um idioma. Waswahili se refere aos povos da "costa suaíli" e Uswahili indica a cultura dos suaíli." Sahel" também é o nome que se dá à região oriental do deserto do Saara.
O suaíli foi escrito com caracteres árabes até a era colonial da África, quando a escrita árabe foi substituída pelo alfabeto latino, através de missionários cristãos e de administradores coloniais. Um dos mais antigos documentos em suaíli, é um poema épico, Utendi wa Tambuka ("A História de Tambuka"), de 1728, em escrita árabe.
País
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Quénia
O país tem um clima quente e úmido ao longo de sua costa no Oceano Índico, com fauna rica em savana e gramados do interior para a capital. Nairóbi tem um clima frio que vai decrescendo ao ir se aproximando do Monte Quênia, que tem três picos permanentemente cobertos de neve. Mais para o interior, há um clima quente e úmido em torno do Lago Vitória, e áreas florestais e montanhosas de clima temperado na região oeste. As regiões do nordeste ao longo da fronteira com a Somália e Etiópia são regiões áridas e semiáridas com paisagens quase desérticas. O Lago Vitória, o segundo maior lago de água doce do mundo e maior lago tropical do mundo, situa-se a sudoeste do país e é compartilhado com a Uganda e Tanzânia. O Quênia é famoso por seus safáris e diversas reservas de vida selvagem e parques nacionais, como o Parque Nacional de Tsavo-Oeste, o Masai Mara, o Lago Nakuru e o Parque Nacional Aberdares. Existem vários sítios de patrimônio mundial como Lamu, e praias de renome mundial, tais como Kilifi, onde são realizadas competições de iatismo internacional a cada ano. -
Ruanda
Ruanda recebeu uma atenção internacional considerável devido ao genocídio ocorrido em 1994, no qual cerca de 800 mil pessoas foram mortas. Desde então, o país viveu uma grande recuperação social e, hoje em dia, apresenta um modelo de desenvolvimento que é considerado exemplar para países em desenvolvimento. Em 2009, uma reportagem da rede de notícias CNN classificou Ruanda como tendo a história de maior sucesso do continente, tendo alcançado estabilidade, crescimento da economia (a renda média triplicou nos últimos dez anos) e integração internacional. Em 2007, a revista Fortune publicou um artigo intitulado "Why CEOs Love Rwanda" (Por que os CEOs amam Ruanda, em tradução livre). A capital, Quigali, é a primeira cidade africana a ser galardoada com o Habitat Scroll of Honor Award, em reconhecimento de sua "limpeza, segurança e conservação do modelo urbano". Em 2008, Ruanda tornou-se o primeiro país a eleger uma legislatura nacional na qual a maioria dos membros era mulheres. Ruanda aderiu à Commonwealth of Nations em 29 de novembro de 2009 como seu quinquagésimo quarto membro, fazendo do país um dos apenas três membros sem um passado colonial britânico. -
Uganda
O nome Uganda deriva do reino do Buganda, que ainda hoje é considerado administrativamente como uma entidade semiautónoma, compreendendo toda a região central do país, incluindo a capital, Campala. Os túmulos dos Reis do Buganda em Kasubi (uma colina em Campala) são considerados património da humanidade. Os primeiros habitantes da região eram caçadores-coletores até há 1 700 a 2 300 anos, quando populações de língua bantas migraram para as regiões do sul do país.