Língua russa
O russo (русский язык, transl. russkij jazyk ou russkiy yazyk,, lit. "língua russa") é uma língua eslava falada como língua materna na Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão, Azerbaijão, Quirguistão, Moldávia e em diversos outros países que formavam as repúblicas constituintes da extinta União Soviética. Embora sem carácter oficial após o fim da União Soviética, é utilizada amplamente em países como Letónia, Ucrânia, e Estónia.
Idioma mais difundido, em termos geográficos, de toda a Eurásia, a mais falada das línguas eslavas e a língua materna mais falada na Europa, o russo pertence à família linguística indo-europeia, e é um dos três (ou quatro, com a inclusão do russino) membros ainda existentes das línguas eslavas orientais; foram encontrados exemplos de inscrições feitas no antigo eslavônico oriental que datam do. O idioma é atualmente uma das seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas.
A literatura russa é particularmente rica e inclui célebres escritores de diversos períodos, como Alexandre Pushkin, Nikolai Gogol, Fiodor Dostoiévski, Liev Tolstói, Anton Tchekhov, Máximo Gorki, Vladimir Maiakovski e Boris Pasternak. Por conta da grande influência da União Soviética e Rússia nas ciências, uma grande quantidade de textos científicos também é encontrada em russo, que atualmente é a segunda língua mais popular da Internet.
O russo distingue entre os fonemas consonantais que têm articulação secundária palatal e aqueles que não têm, os chamados sons suaves e duros. Esta distinção pode ser encontrada em quase todas as consoantes, e é uma das características mais marcantes do idioma. Outro aspecto importante é a redução das vogais átonas, semelhante a outros idiomas ocidentais, como o inglês. O acento tônico, que não é regular, não costuma ser indicado ortograficamente, embora um acento agudo opcional possa ser utilizado para indicar o acento tônico, com a finalidade de distinguir palavras de grafia idêntica ou indicar a pronúncia correta de palavras ou nomes pouco comuns. Outra característica relevante é o papel essencial e imprescindível exercido pela complexa gramática na língua. A escrita destaca-se pelo uso do alfabeto cirílico.
O russo é uma língua eslava, pertencente à família linguística indo-europeia. Do ponto de vista do idioma falado, seus parentes mais próximos são o ucraniano e o bielorrusso, outras duas línguas nacionais pertencentes ao grupo eslavas orientais. Em diversos locais no leste e sul da Ucrânia e por toda a Bielorrússia estes idiomas são falados de maneira intercambiável, e em determinadas regiões o bilinguismo tradicional resultou numa mistura de idiomas, resultando por exemplo no surjyk falado no leste da Ucrânia e o trasianka da Bielorrússia. Acredita-se que um dialeto da Antiga Novgorod, também pertencente ao grupo eslavo oriental, e desaparecido durante o século XV ou XVI, teria desempenhado um papel importante na formação da língua russa atual. Os idiomas mais próximos atualmente deste dialeto seriam as línguas eslavas ocidentais, especialmente o polonês e o eslovaco, seguidos pelas línguas eslavas meridionais - embora o búlgaro, em especial, tenha uma gramática relativamente diferente.
O vocabulário, com destaque a palavras abstratas e literárias, princípios de formação de palavras e, até certo ponto, inflexões e o estilo literário do russo também foram influenciados pelo eslavônico eclesiástico, uma forma desenvolvida de um ramo do eslavo meridional, o antigo eslavônico eclesiástico, utilizado pela Igreja Ortodoxa Russa. As formas eslavas orientais, no entanto, tendem a ser usadas exclusivamente nos diversos dialetos que passam por um processo rápido de declínio. Em alguns casos, tanto a forma eslava oriental quanto a eslavônica eclesiástica estão em uso, embora com significados diferentes.
A fonologia e a sintaxe do russo, especialmente em seus dialetos mais setentrionais, também foram influenciadas - até certo ponto - pelas diversas línguas fino-bálticas, pertencentes à subfamília fino-úgrica, como o merya, o moksha, o muromiano, o idioma falado pelos meshcheras, o veps, entre outros. Estes idiomas - muitos dos quais já foram extintos - costumavam ser falados no centro e no norte da atual Rússia europeia, e entraram em contato com os idiomas eslavos orientais no início da Idade Média, servindo posteriormente como substrato para a língua russa atual. Os dialetos russos falados a norte, nordeste e noroeste de Moscou apresentam um número considerável de palavras de origem fino-úgrica. Ao longo dos séculos, o vocabulário e o estilo literário do russo também foram influenciados pelos idiomas europeus ocidentais e centrais, como o polonês, o latim, o holandês, o alemão, o francês e o inglês.
Idioma mais difundido, em termos geográficos, de toda a Eurásia, a mais falada das línguas eslavas e a língua materna mais falada na Europa, o russo pertence à família linguística indo-europeia, e é um dos três (ou quatro, com a inclusão do russino) membros ainda existentes das línguas eslavas orientais; foram encontrados exemplos de inscrições feitas no antigo eslavônico oriental que datam do. O idioma é atualmente uma das seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas.
A literatura russa é particularmente rica e inclui célebres escritores de diversos períodos, como Alexandre Pushkin, Nikolai Gogol, Fiodor Dostoiévski, Liev Tolstói, Anton Tchekhov, Máximo Gorki, Vladimir Maiakovski e Boris Pasternak. Por conta da grande influência da União Soviética e Rússia nas ciências, uma grande quantidade de textos científicos também é encontrada em russo, que atualmente é a segunda língua mais popular da Internet.
O russo distingue entre os fonemas consonantais que têm articulação secundária palatal e aqueles que não têm, os chamados sons suaves e duros. Esta distinção pode ser encontrada em quase todas as consoantes, e é uma das características mais marcantes do idioma. Outro aspecto importante é a redução das vogais átonas, semelhante a outros idiomas ocidentais, como o inglês. O acento tônico, que não é regular, não costuma ser indicado ortograficamente, embora um acento agudo opcional possa ser utilizado para indicar o acento tônico, com a finalidade de distinguir palavras de grafia idêntica ou indicar a pronúncia correta de palavras ou nomes pouco comuns. Outra característica relevante é o papel essencial e imprescindível exercido pela complexa gramática na língua. A escrita destaca-se pelo uso do alfabeto cirílico.
O russo é uma língua eslava, pertencente à família linguística indo-europeia. Do ponto de vista do idioma falado, seus parentes mais próximos são o ucraniano e o bielorrusso, outras duas línguas nacionais pertencentes ao grupo eslavas orientais. Em diversos locais no leste e sul da Ucrânia e por toda a Bielorrússia estes idiomas são falados de maneira intercambiável, e em determinadas regiões o bilinguismo tradicional resultou numa mistura de idiomas, resultando por exemplo no surjyk falado no leste da Ucrânia e o trasianka da Bielorrússia. Acredita-se que um dialeto da Antiga Novgorod, também pertencente ao grupo eslavo oriental, e desaparecido durante o século XV ou XVI, teria desempenhado um papel importante na formação da língua russa atual. Os idiomas mais próximos atualmente deste dialeto seriam as línguas eslavas ocidentais, especialmente o polonês e o eslovaco, seguidos pelas línguas eslavas meridionais - embora o búlgaro, em especial, tenha uma gramática relativamente diferente.
O vocabulário, com destaque a palavras abstratas e literárias, princípios de formação de palavras e, até certo ponto, inflexões e o estilo literário do russo também foram influenciados pelo eslavônico eclesiástico, uma forma desenvolvida de um ramo do eslavo meridional, o antigo eslavônico eclesiástico, utilizado pela Igreja Ortodoxa Russa. As formas eslavas orientais, no entanto, tendem a ser usadas exclusivamente nos diversos dialetos que passam por um processo rápido de declínio. Em alguns casos, tanto a forma eslava oriental quanto a eslavônica eclesiástica estão em uso, embora com significados diferentes.
A fonologia e a sintaxe do russo, especialmente em seus dialetos mais setentrionais, também foram influenciadas - até certo ponto - pelas diversas línguas fino-bálticas, pertencentes à subfamília fino-úgrica, como o merya, o moksha, o muromiano, o idioma falado pelos meshcheras, o veps, entre outros. Estes idiomas - muitos dos quais já foram extintos - costumavam ser falados no centro e no norte da atual Rússia europeia, e entraram em contato com os idiomas eslavos orientais no início da Idade Média, servindo posteriormente como substrato para a língua russa atual. Os dialetos russos falados a norte, nordeste e noroeste de Moscou apresentam um número considerável de palavras de origem fino-úgrica. Ao longo dos séculos, o vocabulário e o estilo literário do russo também foram influenciados pelos idiomas europeus ocidentais e centrais, como o polonês, o latim, o holandês, o alemão, o francês e o inglês.
País
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Azerbaijão
A República Democrática do Azerbaijão proclamou sua independência em 1918 e tornou-se a primeira república democrática cuja população é composta majoritariamente por muçulmanos e, ao mesmo tempo, secular. Além disso, foi a primeira nação de maioria muçulmana após o Egito a contar com óperas, teatros e universidades modernas. O país foi incorporado à União Soviética em 1920 como a República Socialista Soviética do Azerbaijão, e proclamou sua independência em outubro de 1991, antes da dissolução da união. Mais cedo, em setembro daquele ano, a disputada região de Alto Carabaque reafirmou sua disposição em se tornar um estado independente, como a República do Alto Carabaque. A região, efetivamente independente desde o início da Guerra do Alto Carabaque, é reconhecida internacionalmente como parte do Azerbaijão até que uma solução final para seu status seja encontrada. -
Cazaquistão
O território do Cazaquistão tem sido historicamente habitado por tribos nômades, esse cenário mudou no, quando Gengis Khan ocupou o país. Na sequência, aconteceram lutas internas entre os conquistadores, o poder eventualmente voltou para os nômades. Por volta do, os cazaques surgiram como um grupo étnico distinto, dividido em três jüz (ramos ancestrais que ocupam territórios específicos). Os russos começaram a avançar para as estepes cazaques no e, em meados do, todo território nacional fazia parte do Império Russo. Após a Revolução Russa de 1917 e a subsequente guerra civil, o Cazaquistão foi reorganizado diversas vezes antes de tornar-se a República Socialista Soviética Cazaque em 1936, parte integrante da União Soviética. -
Geórgia
Durante a era clássica, reinos independentes estabeleceram-se no que hoje é a Geórgia. Os reinos da Cólquida e Ibéria, cujas orientações religiosas vinham do paganismo georgiano com posterior influência zoroastriana, adotaram o cristianismo no início do. O Reino da Geórgia atingiu o auge de sua força política e econômica durante o reinado de e, nos séculos XI e XII. No início do, a Geórgia foi anexada pelo Império Russo. Depois de um breve período de independência, após a Revolução Russa de 1917, a Geórgia foi ocupada pela União Soviética em 1921, tornando-se a República Socialista Soviética Geórgia e parte da União Soviética. Após a independência, em 1991, a Geórgia pós-comunista sofria de distúrbios civis e de crise econômica na maior parte do. Isso durou até a Revolução Rosa de 2003, depois que o novo governo introduziu reformas democráticas e econômicas. -
Mongólia
A área do que é hoje a Mongólia foi governada por diversos impérios nômades, incluindo Xiongnu, Xianbei, Rourano, Goturcos e outros. O Império Mongol foi fundado por Gêngis Cã em 1206. Após o colapso da Dinastia Iuã, os mongóis voltaram para os seus padrões. Nos séculos XVI e XVII, a Mongólia ficou sob a influência do Budismo tibetano. No final do, a maior parte da Mongólia havia sido incorporada à área governada pela Dinastia Chingue. Durante o colapso da dinastia Chingue, em 1911, a Mongólia declarou sua independência, mas teve de lutar até 1921 para estabelecer firmemente sua independência de facto e até 1945 para ganhar reconhecimento internacional. Como conseqüência, ficou sob forte influência russa e soviética: Em 1924, a República Popular da Mongólia foi declarada e a política mongol começou a seguir os mesmos padrões da política soviética da época. Após o colapso dos regimes socialistas na Europa Oriental no final de 1989, a Mongólia viu a sua própria Revolução Democrática no início de 1990, que levou a um sistema multipartidário, uma nova constituição em 1992, e — em bruto — a transição para uma economia de mercado. -
Quirguistão
A história do Quirguistão remonta há mais de 2000 anos, abrangendo uma variedade de culturas e impérios. Apesar de geograficamente isolado por causa do seu terreno montanhoso - o que tem ajudado a preservar sua cultura milenar - o Quirguistão tem sido colocado historicamente na encruzilhada de várias grandes civilizações, ou seja, como parte da Rota da Seda e outras rotas comerciais e culturais. Embora longamente habitado por uma sucessão de tribos e clãs independentes, o Quirguistão caiu periodicamente sob a dominação estrangeira, devido à sua localização estratégica, atingindo soberania como um Estado soberano somente após a dissolução da União Soviética, em 1991. -
Tajiquistão
A maioria da população do Tajiquistão pertence ao grupo étnico tajique, que partilha sua cultura e história com o Afeganistão e falam persa (oficialmente denominado como idioma tajique ou idioma tajiquistanês). Uma vez parte do Império Samânida, o Tajiquistão tornou-se uma república constituinte da União Soviética durante o, conhecida como a República Socialista Soviética Tajique (RSS Tajique). 90% do seu território é coberto por montanhas. -
Turquemenistão
O atual Turquemenistão encontra-se em territórios que já foram caminhos usados por civilizações por séculos. Na Idade Média, Merv (atual Mary) era uma das grandes cidades do mundo islâmico, e um importante ponto de parada na Rota da Seda, uma imensa rota usada para o comércio com a China até meados do Século XV. Anexado ao Império Russo em 1881, o Turquemenistão chegou a ter um papel proeminente no movimento antibolchevique na Ásia Central. Em 1924, o Turquemenistão tornou-se uma república constituinte da União Soviética, a República Socialista Soviética do Turcomenistão (RSS Turcomena); tornou-se independente após a dissolução da URSS em 1991. -
Uzbequistão
A região onde o país atualmente situa-se fez parte do Canato Túrquico e, posteriormente, do Império Timúrida, sendo conquistada no início do por nômades turcomanos. Seu território foi anexado pelo Império russo na segunda metade do e em 1924 tornou-se uma das repúblicas da União Soviética, a República Socialista Soviética Uzbeque. Três meses antes da dissolução da URSS, declarou sua independência no dia 31 de agosto de 1991. -
Bielorrússia
Até o, as terras que atualmente formam a Bielorrússia pertenceram a diversos países, incluindo o Principado de Polotsk, o Grão-Ducado da Lituânia, o Império Russo e a Comunidade Polaco-Lituana. Como consequência da Revolução Russa, a Bielorrússia se tornou uma das repúblicas constituintes da União Soviética desde sua formação, e passou a se chamar República Socialista Soviética Bielorrussa (RSSB). A unificação final das terras bielorrussas se deu em 1939, quando o território que pertencia à Segunda República Polonesa se uniu à RSSB. O país foi devastado durante a Segunda Guerra Mundial, durante a qual a Bielorrússia perdeu cerca de um terço de sua população e mais da metade de seus recursos econômicos; a república foi reestruturada nos anos do pós-guerra. Devido ao impacto do conflito no país, a RSSB tornou-se um dos membros fundadores da Organização das Nações Unidas, juntamente com a República Socialista Soviética Ucraniana e a própria URSS. -
Estónia
A língua estoniana faz parte do grupo fino-úgrico, é próxima do finlandês e distantemente ligada ao húngaro, outras duas línguas pertencentes ao grupo fino-úgrico. Juntamente com o finlandês, o húngaro e o maltês, o estoniano forma o grupo de línguas oficiais da União Europeia que não é de origem indo-europeia. Os estonianos são um povo fínico íntima e etnicamente ligado aos finlandeses e aos lapões. -
Letónia
Banhada pelas águas geladas do mar Báltico, tem litoral pantanoso, com dunas de areia e importantes portos pesqueiros. Riga, a capital, é a maior capital das repúblicas bálticas. No bairro histórico de Riga misturam-se edificações medievais e prédios art nouveau, declaradas patrimônio da humanidade. As florestas cobrem quase metade do território, o que favorece o turismo ecológico, em especial na cidade de Sigulda, rodeada de cavernas, bosques e corredeiras. Ex-república da União Soviética, a Letônia reconquistou sua independência em 1990. Como herança do domínio soviético, os russos constituem mais de 25% da população. Em 2004, a Letônia ingressou na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO) e na União Europeia (UE) e em 2016, na OCDE. -
Moldávia
Em 1991, durante o processo de dissolução da URSS, a então República Socialista Soviética da Moldávia declarou independência da União Soviética. -
Svalbard e Jan MayenSvalbard e Jan Mayen ou Esvalbarda e Jan Mayen (Svalbard og Jan Mayen) é uma designação estatística definida pelo padrão ISO 3166-1 de duas partes da Noruega localizadas no Oceano Ártico sob jurisdições distintas: Svalbard e Jan Mayen.
Enquanto os dois são combinados para efeitos da categoria ISO, não estão relacionados administrativamente.