Língua oromo
A língua oromo (afaan oromoo, oromiffa), e às vezes pelos nomes de algumas de suas variantes (oromic, afan oromo, etc.), é uma língua afro-asiática, e a mais falada língua do ramo cuxítico. É falada como primeira língua por aproximadamente 25-6 milhões de pessoas pelo povo oromo e por nacionalidades vizinhas na Etiópia e Quênia.
Antigamente, a língua e o povo oromo eram conhecidos por povos vizinhos não oromo e europeus como galla, mas esse termo não é mais aceito no contexto atual.
A língua oromo usa um alfabeto latino modificado chamado qubee, formalmente adotado em 1991, sendo usado pelos rebeldes do Fronte de Libertação Oromo desde o final dos anos 1970. A escrita saphalo foi um sistema de escrita usado pelos oromos concebido por Sheikh Bakri Saphalo (também conhecido por, Abubaker Usman Odaa) nos anos seguintes à invasão italiana na Etiópia.
Até meados do Século XX, a escrita de qualquer língua que não o amárico ou tigrínia era ilegal na Etiópia. Contudo, falantes de oromo alfabetizados podiam utilizar o alfabeto ge'ez para transporem sua língua no papel. A partir da queda do imperador Haile Selassie e da adoção do alfabeto latino, acredita-se que mais textos foram escritos em Oromo entre 1991 e 1997 que nos 100 anos anteriores.
O alfabeto árabe também tem sido usado.
Variedades de oromoEthnologue (2015) atribui cinco códigos ISO para Oromo:
* Boranaa–Arsii–Gujii Oromo (Southern Oromo, incl. Gabra and Sakuye dialects), ISO code [gax]
* Eastern Oromo (Harar), ISO code [hae]
* Orma (Munyo, Orma, Waata/Sanye), ISO code [orc]
* West–Central Oromo (Western Oromo and Central Oromo, incl. Mecha/Wollega, Raya, Wello(Kemise), Tulema/Shewa) ISO code [gaz]
Antigamente, a língua e o povo oromo eram conhecidos por povos vizinhos não oromo e europeus como galla, mas esse termo não é mais aceito no contexto atual.
A língua oromo usa um alfabeto latino modificado chamado qubee, formalmente adotado em 1991, sendo usado pelos rebeldes do Fronte de Libertação Oromo desde o final dos anos 1970. A escrita saphalo foi um sistema de escrita usado pelos oromos concebido por Sheikh Bakri Saphalo (também conhecido por, Abubaker Usman Odaa) nos anos seguintes à invasão italiana na Etiópia.
Até meados do Século XX, a escrita de qualquer língua que não o amárico ou tigrínia era ilegal na Etiópia. Contudo, falantes de oromo alfabetizados podiam utilizar o alfabeto ge'ez para transporem sua língua no papel. A partir da queda do imperador Haile Selassie e da adoção do alfabeto latino, acredita-se que mais textos foram escritos em Oromo entre 1991 e 1997 que nos 100 anos anteriores.
O alfabeto árabe também tem sido usado.
Variedades de oromoEthnologue (2015) atribui cinco códigos ISO para Oromo:
* Boranaa–Arsii–Gujii Oromo (Southern Oromo, incl. Gabra and Sakuye dialects), ISO code [gax]
* Eastern Oromo (Harar), ISO code [hae]
* Orma (Munyo, Orma, Waata/Sanye), ISO code [orc]
* West–Central Oromo (Western Oromo and Central Oromo, incl. Mecha/Wollega, Raya, Wello(Kemise), Tulema/Shewa) ISO code [gaz]
País
-
Etiópia
Considerando que a maioria dos Estados africanos têm muito menos de um século de idade, a Etiópia foi um país independente continuadamente desde tempos passados. Um Estado monárquico que ocupou a maioria de sua história, a Dinastia Etíope, tem suas raízes no Quando o continente africano foi dividido entre as potências europeias na Conferência de Berlim, a Etiópia foi um dos dois únicos países que mantiveram sua independência. A nação foi uma dos (apenas) três membros africanos da Liga das Nações, e após um breve período de ocupação italiana, o país tornou-se membro das Nações Unidas. Quando as outras nações africanas receberam sua independência após a Segunda Guerra Mundial, muitas delas adotaram cores da bandeira da Etiópia, e Adis Abeba tornou-se a sede de várias organizações internacionais focadas na África. Em 1974, a dinastia, liderada por Haile Selassie, foi deposta. Desde então, a Etiópia foi um Estado secular com variação nos sistemas governamentais. Hoje, a capital do país ainda é sede da União Africana e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África.