Língua italiana
O italiano (italiano) é uma língua românica, descendente direta do latim, sendo a mais próxima do latim entre as línguas nacionais e a segunda, atrás do sardo, quando as linguas regionais também são levados em conta. É a língua oficial de quatro países - Itália, Suíça, San Marino e Vaticano -, e usada como língua co-oficial em partes da Albânia, Eslovênia, Croácia e Mônaco. Foi igualmente usado na antiga África Oriental Italiana e as regiões do Norte de África, onde o italiano ainda desempenha um papel significativo em vários setores. O italiano também é falado por grandes comunidades de expatriados nas Américas, incluídas partes do Brasil, e por pequenas minorias em lugares como Crimeia, França (especialmente na Córsega), Montenegro e Tunísia. Muitos falantes são bilíngues nativos tanto do italiano (da sua forma padrão as variantes regionais) e de outros idiomas regionais.
O italiano é uma língua europeia importante, sendo uma das línguas oficiais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e uma das línguas de trabalho do Conselho da Europa. É a terceira língua materna mais falada na União Europeia, com 65 milhões de falantes nativos (13% da população da UE) e é falado como segunda língua por 14 milhões de cidadãos da UE (3%). Incluindo falantes italianos em países europeus não pertencentes à UE (como Suíça e Albânia) e de outros continentes, o número total de falantes é de cerca de 85 milhões.
O idioma é a principal língua de trabalho da Santa Sé, servindo como a língua franca na hierarquia da Igreja Católica, bem como a língua oficial da Ordem Soberana e Militar de Malta. O italiano é conhecido como a linguagem da música por causa de seu uso na terminologia musical e na ópera. Sua influência também é generalizada nas artes e no mercado de bens de luxo, sendo foi classificado como a quarta ou quinta língua estrangeira mais ensinada no mundo.
O italiano foi adotado pelo Estado após a unificação da Itália e deriva do toscano, sendo que previamente era uma língua falada principalmente pela elite da sociedade florentina. Seu desenvolvimento foi também influenciado por outras línguas italianas e, em certa medida menor, pelas línguas germânicas dos invasores pós-romanos.
A língua italiana atual deriva em grande parte do latim vulgar. Inicialmente, existiam dois tipos de latim falados até à Idade Média: o latim clássico falado pelos romanos mais cultos e influentes ou pelos moradores da área original de Roma, mais complexo, e o latim vulgar, que era falado pelos soldados romanos e pelos povos dominados por estes.
Uma vez que os soldados se mantinham por determinados períodos de tempo nos locais ocupados, eram, de certa forma, encarregados em impor a língua latina aos colonos, pelo que, a variante de latim vulgar se tornou a mais falada em toda a extensão do vasto Império Romano. Com a ocorrência de misturas de dialetos locais com o latim formaram-se várias das línguas atuais, tais como o português, o espanhol, o francês, o romeno.
Não há data definitiva em que as várias variantes italianas do ,latim - incluindo variedades que contribuíram para o italiano padrão moderno - começaram a ser suficientemente distintas do latim para serem consideradas línguas separadas. Um critério para determinar que duas variantes de idioma devem ser consideradas idiomas separados em vez de variantes de um único idioma é se elas evoluíram de modo que não são mais mutuamente inteligíveis. Este diagnóstico é eficaz se a inteligibilidade mútua for mínima ou ausente (por exemplo, entre as línguas românicas, romeno e português), mas falha em casos como castelhano-português ou castelhano-italiano, pois falantes nativos instruídos de qualquer par podem se entender bem se optar por fazê-lo; no entanto, o nível de inteligibilidade é marcadamente mais baixo entre o italiano-castelhano e consideravelmente mais alto entre as línguas ibéricas irmãs português-castelhano. Os falantes deste último par podem se comunicar uns com os outros com notável facilidade, cada um falando com o outro em sua própria língua nativa, sem gírias/jargões.
No entanto, com base nas diferenças acumuladas na morfologia, sintaxe, fonologia e, em certa medida, no léxico, não é difícil identificar que, para as variedades românicas da Itália, a primeira evidência escrita existente de línguas que não podem mais ser consideradas latinas vem dos séculos IX e X d.C. Essas fontes escritas demonstram certas características vernáculas e às vezes mencionam explicitamente o uso do vernáculo na Itália. Manifestações literárias completas do vernáculo começaram a surgir por volta do século XIII na forma de vários textos religiosos e poesia.
A língua que veio a ser pensada como italiana se desenvolveu na Toscana central e foi formalizada pela primeira vez no início do século XIV através das obras do escritor toscano Dante Alighieri, escritas em seu dialeto florentino natal. Os poemas épicos de Dante, conhecidos coletivamente como Commedia, aos quais outro poeta toscano Giovanni Boccaccio mais tarde afixou o título Divina, foram lidos em toda a península e seu dialeto escrito tornou-se o "padrão canônico" que todos os italianos educados podiam entender. Dante ainda é creditado com a padronização da língua italiana. Além da ampla exposição adquirida através da literatura, o dialeto florentino também ganhou prestígio devido ao significado político e cultural de Florença na época e ao fato de ser lingüisticamente um intermediário entre os dialetos do norte e do sul da Itália.
Assim, o dialeto de Florença se tornou a base para o que se tornaria a língua oficial da Itália. O italiano tornou-se progressivamente a língua oficial da maioria dos estados italianos antes da unificação, substituindo lentamente o latim, mesmo quando governado por potências estrangeiras (como a Espanha no Reino de Nápoles ou a Áustria no Reino da Lombardia-Veneza), embora as massas continuaram falando principalmente seus vernáculos locais. O italiano também era uma das muitas línguas reconhecidas no Império Austro-Húngaro.
O italiano é uma língua europeia importante, sendo uma das línguas oficiais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e uma das línguas de trabalho do Conselho da Europa. É a terceira língua materna mais falada na União Europeia, com 65 milhões de falantes nativos (13% da população da UE) e é falado como segunda língua por 14 milhões de cidadãos da UE (3%). Incluindo falantes italianos em países europeus não pertencentes à UE (como Suíça e Albânia) e de outros continentes, o número total de falantes é de cerca de 85 milhões.
O idioma é a principal língua de trabalho da Santa Sé, servindo como a língua franca na hierarquia da Igreja Católica, bem como a língua oficial da Ordem Soberana e Militar de Malta. O italiano é conhecido como a linguagem da música por causa de seu uso na terminologia musical e na ópera. Sua influência também é generalizada nas artes e no mercado de bens de luxo, sendo foi classificado como a quarta ou quinta língua estrangeira mais ensinada no mundo.
O italiano foi adotado pelo Estado após a unificação da Itália e deriva do toscano, sendo que previamente era uma língua falada principalmente pela elite da sociedade florentina. Seu desenvolvimento foi também influenciado por outras línguas italianas e, em certa medida menor, pelas línguas germânicas dos invasores pós-romanos.
A língua italiana atual deriva em grande parte do latim vulgar. Inicialmente, existiam dois tipos de latim falados até à Idade Média: o latim clássico falado pelos romanos mais cultos e influentes ou pelos moradores da área original de Roma, mais complexo, e o latim vulgar, que era falado pelos soldados romanos e pelos povos dominados por estes.
Uma vez que os soldados se mantinham por determinados períodos de tempo nos locais ocupados, eram, de certa forma, encarregados em impor a língua latina aos colonos, pelo que, a variante de latim vulgar se tornou a mais falada em toda a extensão do vasto Império Romano. Com a ocorrência de misturas de dialetos locais com o latim formaram-se várias das línguas atuais, tais como o português, o espanhol, o francês, o romeno.
Não há data definitiva em que as várias variantes italianas do ,latim - incluindo variedades que contribuíram para o italiano padrão moderno - começaram a ser suficientemente distintas do latim para serem consideradas línguas separadas. Um critério para determinar que duas variantes de idioma devem ser consideradas idiomas separados em vez de variantes de um único idioma é se elas evoluíram de modo que não são mais mutuamente inteligíveis. Este diagnóstico é eficaz se a inteligibilidade mútua for mínima ou ausente (por exemplo, entre as línguas românicas, romeno e português), mas falha em casos como castelhano-português ou castelhano-italiano, pois falantes nativos instruídos de qualquer par podem se entender bem se optar por fazê-lo; no entanto, o nível de inteligibilidade é marcadamente mais baixo entre o italiano-castelhano e consideravelmente mais alto entre as línguas ibéricas irmãs português-castelhano. Os falantes deste último par podem se comunicar uns com os outros com notável facilidade, cada um falando com o outro em sua própria língua nativa, sem gírias/jargões.
No entanto, com base nas diferenças acumuladas na morfologia, sintaxe, fonologia e, em certa medida, no léxico, não é difícil identificar que, para as variedades românicas da Itália, a primeira evidência escrita existente de línguas que não podem mais ser consideradas latinas vem dos séculos IX e X d.C. Essas fontes escritas demonstram certas características vernáculas e às vezes mencionam explicitamente o uso do vernáculo na Itália. Manifestações literárias completas do vernáculo começaram a surgir por volta do século XIII na forma de vários textos religiosos e poesia.
A língua que veio a ser pensada como italiana se desenvolveu na Toscana central e foi formalizada pela primeira vez no início do século XIV através das obras do escritor toscano Dante Alighieri, escritas em seu dialeto florentino natal. Os poemas épicos de Dante, conhecidos coletivamente como Commedia, aos quais outro poeta toscano Giovanni Boccaccio mais tarde afixou o título Divina, foram lidos em toda a península e seu dialeto escrito tornou-se o "padrão canônico" que todos os italianos educados podiam entender. Dante ainda é creditado com a padronização da língua italiana. Além da ampla exposição adquirida através da literatura, o dialeto florentino também ganhou prestígio devido ao significado político e cultural de Florença na época e ao fato de ser lingüisticamente um intermediário entre os dialetos do norte e do sul da Itália.
Assim, o dialeto de Florença se tornou a base para o que se tornaria a língua oficial da Itália. O italiano tornou-se progressivamente a língua oficial da maioria dos estados italianos antes da unificação, substituindo lentamente o latim, mesmo quando governado por potências estrangeiras (como a Espanha no Reino de Nápoles ou a Áustria no Reino da Lombardia-Veneza), embora as massas continuaram falando principalmente seus vernáculos locais. O italiano também era uma das muitas línguas reconhecidas no Império Austro-Húngaro.
País
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Líbia
A maior cidade e capital, Trípoli, é o lar de 1,7 milhão dos 6,4 milhões de habitantes da Líbia. Em 2012 o país tinha o segundo melhor índice de desenvolvimento humano (IDH) da África e o quinto maior produto interno bruto (PIB) (em paridade do poder de compra) per capita do continente (em 2009), atrás da Guiné Equatorial, de Seicheles, do Gabão e do Botsuana. A Líbia tem as décimas maiores reservas comprovadas de petróleo do mundo e a 17.ª maior produção petrolífera. -
Somália
Na Antiguidade, a Somália foi um importante centro de comércio com o resto do mundo antigo. Seus marinheiros e mercadores eram os principais fornecedores de incenso, mirra e especiarias, os itens que foram considerados luxos valiosos para os antigos egípcios, fenícios, micênicos e babilônios com quem o povo Somali negociava. De acordo com a maioria dos estudiosos, a Somália é também o local onde o antigo Reino de Punt estava localizado. Os antigos Punties eram uma nação de pessoas que tinham relações estreitas com o Egito faraônico durante os tempos do faraó Sefrés e da rainha Hatexepsute. As estruturas piramidais, templos e casas antigas de alvenaria em torno da Somália acredita-se que datam deste período. Na época clássica, várias antigas cidades-estado como Opone, Mosyllon e Malao, competiam com os sabeus, partos e axumitas pelo rico comércio indo-greco-romano que também floresceu na Somália. -
Gibraltar
O nome Gibraltar tem origem na no topónimo árabe jabal al-Tariq que significa "montanha de Tárique". A montanha, um promontório militarmente estratégico na entrada do mar Mediterrâneo, guarnece o estreito oceânico que separa a África do continente europeu. O nome é uma homenagem ao general berbere Tárique que em 711 aí desembarcou, iniciando a conquista do Reino Visigótico. -
Mónaco
O Mônaco é um dos seis microestados da Europa e um dos 24 do mundo. É governado há mais de sete séculos pela Casa de Grimaldi, sendo uma das 48 monarquias da atualidade. A população do Mónaco apresenta uma característica rara: seus habitantes nativos (os monegascos) são minoria em seu próprio país, perfazendo apenas 21,6% do total de habitantes. Os franceses são 28,4% e os italianos, 18,7%. -
San Marino
San Marino é considerado o Estado nacional mais antigo do mundo, o país foi fundado em 3 de setembro de 301 pelo diácono Marinho, que era oriundo de uma das ilhas da costa da Dalmácia. Marinus deixou Rab, então uma colônia romana, em 257, quando o futuro imperador, Diocleciano, emitiu um decreto solicitando a reconstrução dos muros da cidade de Rimini, que havia sido destruída por piratas libúrnios. -
Vaticano
A Cidade do Vaticano é uma cidade-Estado que existe desde 1929. É distinta da Santa Sé, que remonta ao cristianismo primitivo sendo a principal sé episcopal de 1,5 bilhão de católicos romanos (latinos e orientais) de todo o mundo. Ordenanças da Cidade do Vaticano são publicadas em italiano; documentos oficiais da Santa Sé são emitidos principalmente em latim. As duas entidades ainda têm passaportes distintos: a Santa Sé, como não é um país, apenas trata de questões de passaportes diplomáticos e de serviço; o Estado da Cidade do Vaticano cuida dos passaportes comuns. Em ambos os casos, os passaportes emitidos são muito poucos.