Sérvia (Serbia)
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Bandeira da Sérvia |
A maioria albanesa instalada no Cossovo proclamou unilateralmente a independência da província do sul em 17 de fevereiro de 2008 como a "República do Cossovo". O governo sérvio, tal como o russo, o espanhol e outros, não a reconhece, reivindicando-a como Província Autônoma de Kosovo e Metóquia.
É uma ex-república iugoslava tendo integrado, até junho de 2006, uma confederação com Montenegro denominada Sérvia e Montenegro. No dia 5 de junho do mesmo ano, a Sérvia declarou sua independência, 2 dias após Montenegro ter feito o mesmo. No entanto, a Sérvia foi reconhecida como o estado sucessor da união, que por sua vez sucedia a República Federal da Iugoslávia. A 22 de dezembro de 2009 a Sérvia apresentou a candidatura oficial de adesão à União Europeia.
Desde o fim da Primeira Guerra Mundial, a Sérvia tem sido a fundadora da maioria dos Estados eslavos meridionais, que pertenciam originalmente ao Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos (rebatizado mais tarde de Reino da Iugoslávia). Fez parte da então República Socialista Federativa da Iugoslávia, da República Federal da Iugoslávia e da União de Estado da Sérvia e Montenegro. Após um referendo no Montenegro, em 2006, o estado federal foi dissolvido e a República da Sérvia, com base na carta constitucional, reconheceu a independência de Montenegro em 5 de junho daquele ano.
A Sérvia possui duas províncias autônomas: Voivodina e Cossovo e Metóquia. Desde o bombardeio da OTAN na Jugoslávia, em 1999, Cossovo e Metóquia está sob ocupação da Organização das Nações Unidas. Instituições provisórias de "Auto-Governo" do Cossovo, onde os albaneses compõem a maioria étnica, se iniciaram em 17 de fevereiro de 2008, sob forte protesto da Sérvia, que não reconhece a independência do Cossovo nem a declaração ilegal de "soberania", usando como base a sua própria constituição, além da Resolução 1244 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A situação de conflito entre o governo sérvio e o poder instalado no Cossovo ainda se estende, e vários países se posicionaram sobre o feito.
A República da Sérvia é membro da Organização das Nações Unidas (ONU), do Conselho da Europa, da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), da Parceria para a Paz e da Organização de Cooperação Econômica do Mar Negro. É, também, um candidato oficial à adesão à União Europeia (UE), além de ser um país militarmente neutro, e tem o estatuto de observador na Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC).
As culturas de Vinča e Starčevo foram as primeiras civilizações neolíticas na área que hoje é históricamente Sérvia, entre o sétimo e o terceiro milênio a.C.. O mais importante sítio arqueológico deste momento é Lepenski Vir. As civilizações mais antigas que habitaram a área antes da conquista romana, realizada no século I a.C., eram os ilírios, trácios, dácios e celtas. Os celtas construíram muitas fortificações e são creditados pela fundação de muitas cidades modernas na Sérvia, como Kalemegdan e Belgrado. Os gregos chegaram, em sua expansão, ao sul da Sérvia moderna no século IV a.C, chegando ao ponto mais ao norte do império de Alexandre, o Grande. A Sérvia contemporânea inclui (na totalidade ou em parte) províncias clássicas como Mésia, Panônia, Prevalitana, Dalmácia, Dácia e Macedônia. A cidade de Sirmium, no norte, foi uma das capitais do Império Romano, durante a tetrarquia. Também foram encontrados vestígios importantes em Viminacium. Pelo menos dezessete imperadores romanos nasceram na região agora ocupada pela Sérvia.
O atual território da Sérvia fez parte das província romana de Ilírico e da Mésia Superior a partir do ano. No, a região foi imigrada pelos eslavos, vindo da Galícia (Europa Central). Vassalos do Império Romano do Oriente, os sérvios se diferenciaram dos croatas por sua conversão ao cristianismo bizantino por volta de 875 e pela adopção do alfabeto cirílico. A Igreja Ortodoxa Sérvia ganhou autonomia no, quando teve São Sava como seu arcebispo.
Durante a Idade Média, o país teve um apogeu durante o reinado de, seguido de um rápido declínio. Após a derrota frente aos turcos na batalha de Kossovo Poliê (1389), a Sérvia demorou a ser incorporada ao Império Otomano.
Entre 1459 e 1804, a Sérvia esteve formalmente sob o controle dos otomanos, apesar de três invasões austríacas e numerosas rebeliões. O Islão teve um período de expansão durante esta fase, levando à conversão de muitos sérvios. Estes convertidos recusavam-se a serem chamados de sérvios, adoptando a denominação de muslimani e, posteriormente, de bosníacos, uma vez que viviam majoritariamente na região conhecida como Bósnia - razão pela qual são também chamados de bósnios muçulmanos.
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
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RSD | Dinar sérvio (Serbian dinar) | дин or din. | 2 |
ISO | Linguagem |
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BS | Língua bósnia (Bosnian language) |
HU | Língua húngara (Hungarian language) |
SR | Língua sérvia (Serbian language) |