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Rio Pardo
Rio Pardo é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localizado no pampa gaúcho, foi uma das primeiras vilas a serem criadas e sua história está intimamente ligada à formação do estado, dando origem a mais de 200 Municípios do Rio Grande do Sul. Teve um papel importante e estratégico como fortaleza de defesa da fronteira na conquista do território aos espanhóis, e daí seu moto de Tranqueira Invicta; Também foi palco da Guerra Guaranítica, em que um dos episódios mais conhecidos culminou com a prisão do lendário Sepé Tiaraju, e também da Revolução Farroupilha e da Guerra do Paraguai.

Sua origem é, desta forma, essencialmente a partir de eventos de disputas territoriais e, o passar do tempo, da colonização, que ajudou a construir uma identidade bastante peculiar, influenciada por aspectos culturais e econômicos. Povoada principalmente por açorianos, que fundaram famílias que se ligaram às mais ilustres do estado, tornou-se no século XIX centro de produção agrícola e pecuária de corte, transporte ferroviário, seu porto fluvial e um movimentado entreposto de comércio. Sua antiguidade deixou marcas ainda visíveis na cidade, em tradições e na sua rica arquitetura colonial, que fazem Rio Pardo uma cidade com atrações turísticas com características ímpares, trazendo arquitetos, historiadores, fotógrafos e interessados em turismo rural. O Conjunto Arquitetônico de Rio Pardo foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Às margens do rio Jacuí, é um dos quatro municípios mais antigos do Rio Grande do Sul e de grande importância histórica, dando origem a mais de 200 outros Municípios. No século XVII e século XVIII, o município de Rio Pardo compreendia quase 157 mil quilômetros quadrados, mais da metade do território sul-rio-grandense. Era habitada pelos nativos tapes, que foram depois reduzidos pelos jesuítas espanhóis nas Missões Orientais do Tapes, por volta de 1633.Os bandeirantes paulistas fizeram três incursões para escravizar missioneiros, obrigando as missões da região a recuarem para a margem direita do rio Uruguai, apesar dos portugueses terem sido derrotados e expulsos na última incursão, quando da batalha de M'bororé. Em 1715, chegaram ao atual município os primeiros colonizadores portugueses avulsos. O forte Jesus, Maria, José do Rio Pardo, em 1752, foi construído com o intuito de ser a fortificação mais a oeste na chamada guerra Guaranítica - (1753-1756). Alguns anos após, chegaram os primeiros colonizadores açorianos, que foram povoando a cidade inicialmente em volta do forte. Foram estabelecidas plantações e fazendas criatórias, que sustentaram a economia e a sociedade regional.

Quando das invasões espanholas, a partir de 1761, Rio Pardo nunca caiu, por isso sua alcunha : Tranqueira Invicta. Foi de Rio Pardo que, em 1801, partiu Borges do Canto e seus companheiros que, em aliança com parcialidades dissidentes dos guaranis missioneiros, insatisfeitas com a administração militar espanhola, conquistou as Missões para o império lusitano, que hoje representa 1/3 do estado. Após essa conquista, os guaranis missioneiros perderiam, em algumas décadas, o que restava das fazendas coletivas, em favor de latifundiários luso-brasileiros. Alguns historiadores contam que foi "no atalaia do Rio Pardo que se plasmou a alma guerreira dos rio-grandenses", visto que os Dragões (tropa de elite) estiveram em Rio Pardo de 1750 até 1823, portanto durante 73 anos.

Por estas razões, uma parte significativa das famílias do Rio Grande do Sul, com raízes no passado mais distante, tem ligação com esta cidade. Inclusive muitas famílias de proprietários vinham casar suas filhas com cadetes que vinham de todo o Brasil estudar na cidade. Em 1807, foi criada a Capitania de São Pedro e, em 7 de outubro de 1809, através do Decreto Real assinado por D. João VI, Rio Pardo foi elevado à condição de vila, com o nome de Vila do Príncipe. Em 31 de março de 1846, a vila de Rio Pardo foi elevada à categoria de cidade.

Além da importante participação na conquista da região das Missões, o município se destacou na Revolução Farroupilha (1835-1845) e na Guerra do Paraguai (1865). A seguir, vieram colonizar a região os imigrantes alemães e de outras origens. A economia de Rio Pardo esteve apoiada na criação animal, na agricultura e no comércio, fortemente movidos pela mão-de-obra africana e afrodescendente escravizada.

 
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