Mapa - República Árabe Unida (Arab Republic of Egypt)

República Árabe Unida (Arab Republic of Egypt)
Bandeira do Egito
A República Árabe Unida, RAU (em árabe:الجمهورية العربية المتحدة, al-Jumhūrīyah al-‘Arabīyah al-Muttaḥidah / al-Jumhūrīyah al-‘Arabīyah al-Muttaḥidah), foi um país que nasceu da união entre as repúblicas do Egito e da Síria, estabelecida em 1.º de fevereiro de 1958, como um primeiro passo a caminho de uma "nação pan-árabe", com a união do Egito nasserista, da Síria e, durante um curto período, do Iêmen. A RAU aboliu a cidadania síria e egípcia, e seus habitantes passaram a ser chamados árabes, e o país era referido "território árabe", sendo a pátria árabe correspondente à área compreendida entre o golfo Pérsico e a costa do oceano Atlântico.

A RAU desapareceu em 1961, na sequência de um golpe de Estado, embora o Egito ainda continuasse usando essa denominação até 1971.

Inicialmente concebida como esboço de uma grande federação englobando o conjunto do mundo árabe, a RAU foi criada em 1958, a partir da iniciativa de militares e políticos sírios. Estes estavam inquietos com a possibilidade de que os comunistas chegassem ao poder na Síria. O país tinha um governo democrático desde a queda de Adib al-Shishakli, em 1954. Diante do eixo hachemita da Jordânia e do Iraque, pró-americanos, e da pressão popular pela unidade árabe, refletida na composição do parlamento, os sírios decidiram promover a unificação de seu país com o Egito. Assim, recorreram a Gamal Abdal Nasser.

Em 1955 foi assinado um primeiro tratado de aliança militar entre os dois países. O sírio Michel Aflaq, fundador do Partido Baath defendia que a fusão fosse feita, pois as tensões internas, devidas à Guerra Fria, eram crescentes. Apesar de não estar convencido da capacidade de Nasser para unificar o mundo árabe, vai ao encontro com o líder egípcio em um almoço no Cairo, ocasião em que Nasser coloca as condições da união: ele aceita o princípio da unidade mas exige um Estado fortemente centralizado, um exército sírio despolitizado e que a Síria passasse a adotar um regime de partido único, à imagem do Egito. Apesar de reticentes, o presidente da república, Shukri al-Quwatli e seu primeiro-ministro, Sabri Assali, aceitam a união.

O sentimento pan-árabe era muito forte na Síria, e Nasser era uma figura popular, considerado como herói no mundo árabe, desde a Guerra de Suez, em 1956. Havia, portanto, um considerável apoio popular na Síria para a união com o Egito.

Além disso, o partido comunista sírio era altamente organizado, e o chefe de pessoal do exército sírio, Afif al-Bizri, também era simpatizante do comunismo. A crescente força do Partido Comunista da Síria, sob a liderança de Khalid Bakdash, preocupava os dirigentes do Partido Baath — também mergulhado em uma crise interna. Em meados de 1957, a percepção dominante era de que os comunistas estavam muito perto de alcançar o poder político. Os líderes do Baath estavam ansiosos por encontrar uma saída.

De acordo com Abdel Latif Boghdadi, Nasser resistiu, inicialmente, a uma união total com a Síria, sendo favorável a uma união federal. Mas, em 11 de janeiro de 1958, quando Afif al-Bizri, liderou a segunda delegação síria e desencorajou a unidade sírio-egípcia, Nasser optou pela fusão.

Apenas os sírios que defendiam a unidade (incluindo Salah al-Din Bitar, Ministro das Relações Exteriores, e Akram El-Hourani, um líder Baath) tinham conhecimento prévio sobre a delegação. O Presidente Shukri al-Quwatli e o Ministro da Defesa, Khalid al-Azem, foram notificados um dia depois, o que consideraram como o equivalente a um "golpe militar".

Os protocolos foram assinados pelas principais autoridades egípcias e sírias, apesar da relutância de al-Azem. Nasser tornou-se presidente da república e rapidamente promoveu a repressão aos comunistas sírios e aos opositores da união. Afif al-Bizri e Khaled al-Azem foram demitidos de seus postos.

Os termos finais de Nasser foram decisivos e não negociáveis: "plebiscito, dissolução dos partidos e retirada do exército da política". Enquanto o plebiscito parecia razoável para a maioria da elite síria, as duas últimas condições foram extremamente preocupantes. Eles acreditavam que isto destruiria a vida política no país. A despeito destas preocupações, os oficiais sírios sabiam que era tarde demais para voltar atrás. A pressão popular para a união com o Egito já se tornara grande demais. 
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