Mapa - Pejuçara

Pejuçara
Pejuçara é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º25'24" sul e a uma longitude 53º39'21" oeste, estando a uma altitude de 449 metros. Sua população é de 3.973 habitantes. Possui uma área de 414,78km².

Por volta de 1810, já existia nas terras que hoje é o Município de Pejuçara uma geração muito grande de negros. Mas o primeiro estancieiro a adornar-se de terras dessa área foi Polucarpo José de Oliveira no ano de 1831, segundo consta no Cartório de Registro de Imóveis de Cruz Alta. Seis anos após, em 7 de julho de 1837, essa região passou a receber um grupo significativo de soldados escravos negros. Tudo se deve ao famoso combate dos Porongos, entre federalistas e farrapos, ocorrido na Fazenda Figueira, em Santa Bárbara. Esses soldados negros que participaram da luta ao lado dos farrapos que não tiveram sucesso, na fuga, seguiram as margens do rio Porongos, hoje Caxambu, embrenhando-se nas matarias em direção à Pedreira, Santa Apolônia e Vista Alegre e aí permanecendo até a chegada dos imigrantes italianos. O mapa confeccionado pela Independência de Cruz Alta, em 1920, identificava duas comunidades negras, uma a do campo dos Libertos, entre Linha Macuglia, Pedreira e Jacicema, nas terras possuídas pelo estancieiro Damas de Meira Collaço, e outra, na margem direita do Caxambu, área hoje pertencente à Panambi, o chamado Rincão dos Negros.

Habitaram também nesta área, índios, mas quando os imigrantes começaram a chegar, o governo os confinou em reservas. O que permaneceu da história destes índios é a origem do nome “Pejuçara”, que em tupi-guarani significa “terra de ventania”. Os imigrantes italianos chegaram ao Brasil vindos da Europa em uma época de muita pobreza e desemprego naquele país, e a maior parte deles instalou-se no Estado do Rio Grande do Sul em Silveira Martins, formando a quarta colônia no Estado. O imigrante tinha esperanças de que esta colônia se transformasse em uma grande cidade e como isso não aconteceu, eles saíram à procura de um lugar melhor. Depois de vários dias de viagem a cavalo ou em carroças chegaram a Colônia Visconde de Rio Branco, hoje Pejuçara. Em maio de 1899 chegaram as duas primeiras famílias de italianos, que eram as famílias Loss e Vanzan que começaram a abrir as primeiras roças. No mesmo ano outras famílias também chegaram, Mastella, Zanetti, Becker, Ferretti, Razzia, Basso, Bresolin, Gianluppi, Bertoldo e Trevisan. Luigi Basso (Luiz Basso, em português), foi nomeado pelo governo da época para distribuir aquele território entre os imigrantes que ali chegavam.

Vale destacar que a estrutura fundiária do Brasil é marcada pelo colonialismo e a escravidão. Dessa maneira, com a existência da Lei de Terras de 1850 (Ficava proibida a apropriação de terras, para consegui-las tinha que comprá-las) e a abolição da escravidão de 1888, os(as) negros(as), apesar de libertos(as) do trabalho escravo, ficaram desassistidos perante o Estado e se transformaram em assalariados(as). Sendo assim, a pouca ou nenhuma existência de proprietários(as) de terras afrodescendentes é o resultado macro do processo histórico brasileiro de concentração de latifúndios que inferiorizou a comunidade negra e a impediu de se tornar proprietária de terras naquele momento, assim como a categoria dos camponeses e pequenos agricultores. Os imigrantes europeus, a sua maioria sem terras, pobres e trabalhadores, também tiveram suas dificuldades inicias por conta da concentração de terras dos latifundiários e falta de algumas políticas de assistência governamental.

De 1900 a 1930 chegaram diversas outras famílias de italianos. Após muitos anos de ocupação, surgiu á lei do Usucapião e os italianos que estavam a mais ou menos 10 anos produzindo na terra, requereram escritura. Luigi Basso e seus filhos foram, durante muitos anos, os principais fornecedores de dormento para a Rede Ferroviária Federal, no interior do Rio Grande do Sul. Muitos descendentes dessas famílias migraram para outras regiões do estado (e do Brasil), iniciando ali a produção agrícola.

Foram diversas as denominações dadas à Colônia Italiana, região, hoje, do Município de Pejuçara:

* Até 1898, denominava-se Mombuca;

* De 1899 a 1938, Colônia Visconde de Rio Branco;

* Em 31 de março de 1938, alterou o nome do Distrito “Visconde de Rio Branco” para “Rio Branco”;

* A partir de 28 de maio de 1943, passou a denominar-se de Morotim; 
Mapa - Pejuçara
Mapa
Google Earth - Mapa - Pejuçara
Google Earth
Bing (desambiguação) - Mapa - Pejuçara
Bing (desambiguação)
OpenStreetMap - Mapa - Pejuçara
OpenStreetMap
Mapa - Pejuçara - Esri.WorldImagery
Esri.WorldImagery
Mapa - Pejuçara - Esri.WorldStreetMap
Esri.WorldStreetMap
Mapa - Pejuçara - OpenStreetMap.Mapnik
OpenStreetMap.Mapnik
Mapa - Pejuçara - OpenStreetMap.HOT
OpenStreetMap.HOT
Mapa - Pejuçara - OpenTopoMap
OpenTopoMap
Mapa - Pejuçara - CartoDB.Positron
CartoDB.Positron
Mapa - Pejuçara - CartoDB.Voyager
CartoDB.Voyager
Mapa - Pejuçara - OpenMapSurfer.Roads
OpenMapSurfer.Roads
Mapa - Pejuçara - Esri.WorldTopoMap
Esri.WorldTopoMap
Mapa - Pejuçara - Stamen.TonerLite
Stamen.TonerLite
País - Brasil
Moeda / Linguagem  
ISO Moeda Símbolo Algarismo significativo
BRL Real (Brazilian real) R$ 2
ISO Linguagem
ES Língua castelhana (Spanish language)
FR Língua francesa (French language)
PT Língua portuguesa (Portuguese language)
Neighbourhood - País  
  •  Argentina 
  •  Bolívia 
  •  Colômbia 
  •  Guiana 
  •  Guiana Francesa 
  •  Paraguai 
  •  Peru 
  •  Suriname 
  •  Uruguai 
  •  Venezuela